Contêineres de lixo abandonados ganham nova função após falhas do projeto “Lixão Zero” da gestão japonês em Vilhena
A Prefeitura de Vilhena está dando uma nova utilidade aos contêineres do Programa “Lixão Zero”, adquiridos durante a gestão passada à um custo de mais de 4 milhões de reais. Os recipientes, que foram implantados como parte de um projeto de coleta mecanizada de resíduos urbanos na administração do ex-prefeito Eduardo Japonês, não obtiveram os resultados esperados e acabaram sendo subutilizados. Agora, com uma abordagem mais criteriosa, a atual gestão, comandada pelo prefeito Flori Cordeiro, decidiu reaproveitar os equipamentos para uma finalidade diferente: a coleta de resíduos volumosos.
A nova proposta tem como objetivo auxiliar no descarte adequado de materiais que não são recolhidos pelo serviço de coleta comum, como móveis usados, eletrodomésticos quebrados e entulhos de pequeno porte. Os contêineres reaproveitados estão sendo posicionados de forma estratégica atendendo a pedidos dos usuários, permitindo que a população tenha uma alternativa legal e acessível para o descarte desses resíduos mais robustos.
Embora o projeto original, que previa a coleta automatizada com caminhões específicos, não tenha sido totalmente viabilizado na gestão anterior, o reaproveitamento atual está permitindo que os equipamentos sirvam à população de maneira útil e prática. A medida também contribui para a limpeza urbana e o combate ao descarte irregular de materiais em vias públicas.
A nova aplicação dos contêineres ainda reduz custos com a aquisição de novos equipamentos, aproveitando uma estrutura já disponível. Segundo o prefeito Flori Junior, a destinação correta de móveis e eletrodomésticos descartados melhora a eficiência do serviço de limpeza e evita acúmulos que possam gerar transtornos ou riscos à saúde pública.
Com essa nova funcionalidade, os contêineres ganham um papel relevante dentro do sistema de gestão de resíduos sólidos do município. A iniciativa mostra como uma proposta que inicialmente enfrentou dificuldades pode ser adaptada e, mesmo de forma mais simples, contribuir para o atendimento das demandas da cidade.
Pessoas físicas e jurídicas podem solicitar os contêineres, de acordo com suas demandas. Basta fazer um cadastro pessoalmente no SAAE.
